Vinhos

NOTA DO VINHATEIRO

Monte Alegre Pinot Noir 2015 nasce de um vinhedo de altitude, em uma das regiões mais frias do Brasil. O pico de frio noturno favorável a uma boa amplitude térmica garantem uma particular riqueza de aromas e resultados sempre surpreendentes. Em sua segunda edição, Monte Alegre Pinot Noir segue nos brindando com excelentes notas da crítica, a começar por Guillaume Laroche, francês, escritor e crítico de vinhos, que publica em seu Instagram um elogio à safra 2013 após provar uma garrafa que chega à loja de vinhos de seu amigo sommelier Frédéric Henry, em Beaune, por intermédio de um amigo comum de SP. Em sua nota Laroche declara que, às cegas, Monte Alegre teria passado por um Vosne-Romanée.

Se a safra 2013 de Monte Alegre Pinot Noir fez pensar essa famosa apelação aos próprios especialistas franceses da área, a safra 2015 nos brindou com um resultado ainda mais consistente, a meu ver. Elogiado pelo sommelier mais aclamado do Brasil, Guilherme Corrêa, Monte Alegre PN 2015 chegou ainda mais perto dessa magia da Borgonha, esse mistério que faz da Pinot Noir a rainha das uvas, que no caso do “climat” específico de Vosne-Romanée, Aubert de Villaine define como berço de vinhos complexos, aos aromas de carne grelhando. 

Monte Alegre Pinot Noir 2015 é um vinho histórico do Atelier, um clássico. Junto ao  Fulvia Noir 2015 foi lançado oficialmente em Paris, em maio de 2016, durante o Segundo Encontro Franco-Brasileiro de Vinhos Naturais. No ano seguinte voltou à Europa junto com o referido Fulvia, ambos servidos numa homenagem especial durante a Wine Professional 2017, em Amsterdam. Nesse evento fomos apresentados entre cinco vinhateiros do mundo capazes de produzir Pinot Noir “de altíssimo nível” fora da França (nas palavras da comissão organizadora da Wine Professional). A apresentação destes dois pinots 2015 na Holanda foi registrada em vídeo, e pode ser vista clicando no link aqui. Essas duas safras que ficarão na história do vinho brasileiro ainda estão disponíveis para a venda.